Perspectivas filosóficas a partir do problema do suicídio
DOI:
https://doi.org/10.5294/pebi.2021.25.1.4Palavras-chave:
Autonomia, disposição do próprio corpo, disposição da própria vida, suicídio, Tomás de Aquino, Immanuel KantResumo
Várias das atuais discussões bioéticas partem do pressuposto de que temos absoluto domínio/disposição sobre nosso corpo. Sob a tese da autonomia, do domínio da vida própria e da liberdade para fazer qualquer coisa, ao menos com nosso corpo, costuma-se justificar a bondade ou legitimidade de atos como o suicídio e a eutanásia. Levando em consideração o anterior, este trabalho pretende abordar a questão da natureza da disposição –principal atributo do domínio ou da propriedade– sobre o corpo. Argumenta-se com base na teoria de Tomás de Aquino e na exposição de Immanuel Kant, muitas vezes conceituadas, erroneamente, em minha opinião, como doutrinas rivais. Este texto estará orientado a revisar as relações do moderno princípio de autonomia com a problemática da moralidade do suicídio.
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