Cooperação com o mal, a teoria de ação e o mandato de contracepção

Autores

  • Pau Agulles Simo Autor Pontificia Universidad de la Santa Cruz

Palavras-chave:

Affordable Care Act, consequências da ação per accidens, consequências da ação per se, cooperação com o mal, HHS Contraception Mandate, teoria da ação, Tomás de Aquino

Resumo

O debate acadêmico sobre o chamado Mandato de Contracepção, do U.S. Health and Human Services (HHS), foi enquadrado, adequadamente, no contexto da doutrina clássica sobre a cooperação com o mal. Esse princípio ajuda a discernir se as empresas e os empregadores norte-americanos deveriam ou não, eticamente, obedecer a tal lei imposta injustamente. A discussão tem sido muito acalorada porque as conclusões a que diferentes autores chegaram são muito variadas, em função da interpretação dessa doutrina em cada caso. No presente artigo, buscamos examinar e analisar algumas dessas tentativas de explicação, a partir da perspectiva da Teoria Tomista da Ação — que, atualmente, é o ponto de vista mais comum. O trabalho conclui que, ainda que o mandato seja provavelmente revogado pelo atual governo dos Estados Unidos, assim como estavam as coisas, a obediência a essa lei poderia ter sido eticamente lícita em alguns casos.

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Biografia do Autor

Pau Agulles Simo, Pontificia Universidad de la Santa Cruz

Farmacéutico. Professore Associato di Bioetica e Teologia Morale, Facultades de Teología y de Comunicación Social institucional.

Publicado

2018-07-19

Como Citar

Agulles Simo, P. (2018). Cooperação com o mal, a teoria de ação e o mandato de contracepção. Persona Y Bioética, 22(1), 76–89. Recuperado de https://personaybioetica.unisabana.edu.co/index.php/personaybioetica/article/view/8605

Edição

Seção

Artigos de pesquisa