Educação ética: normas ou virtudes? Que giro deve tomar o ensino da ética na formação de universitários solidários?

Autores

  • Cecilia Echeverría Falla Autor Universidad del Istmo

Palavras-chave:

ética, virtudes, liberdade, hábitos, comportamento de escolha, bioética

Resumo

A realidade de muitos países da América Latina, marcada pelas desigualdades, pela pobreza e pelas carências básicas, sugere repen- sar em um giro no ensino universitário da ética, para formar cidadãos solidários, que assumam uma maior responsabilidade social. Até agora a ética como disciplina universitária tem arrastado o lastro de um enfoque juridicista e normativo, no qual se primam as normas e a consideração da licitude ou ilicitude das ações, desvinculadas do sujeito que atua. Neste artigo, propõe-se reabilitar o enfoque aristotélico da ética, atualmente chamado “da primeira pessoa” ou das virtudes. De acordo com esse enfoque, a relação entre a liberdade e as virtudes é intrínseca e desempenha um papel-chave na formação. As virtudes são princípios que liberam e promovem para que se lute alegre e espontaneamente, de modo positivo e com esperança, e se obtêm quando toda a vida se orienta à verdade. Também se analisam as dimensões das virtudes e da escolha como núcleo do processo moral.

 

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Publicado

2013-12-20

Como Citar

Echeverría Falla, C. (2013). Educação ética: normas ou virtudes? Que giro deve tomar o ensino da ética na formação de universitários solidários?. Persona Y Bioética, 17(2), 151–167. Recuperado de https://personaybioetica.unisabana.edu.co/index.php/personaybioetica/article/view/3280

Edição

Seção

Artigos