Educar as emoções para promover a formação ética

Autores

  • Pablo Gonzalez Blasco Autor SOBRAMFA – Medical Education & Humanism
  • Graziela Moreto Autor Facultad de Medicina de la UNINOVE. São Paulo
  • Marco Aurelio Janaudis Autor Facultad de Medicina de Jundiaí. São Paulo.
  • Maria Auxiliadora de Benedetto Autor UNIFESP, São Paulo,
  • Maria Teresa Delgado-Marroquín Autor la Facultad de Medicina de la Universidad de Zaragoza.
  • Rogelio Altiseri Autor facultad de medicina. Universidad de Zaragoza

Palavras-chave:

ética, emoções, bioética, ensino, relações médico-paciente

Resumo

É comum observar entre os médicos uma razoável formação técnica que convive com uma postura humanística deficiente, quedecanta em insuficiência ética e em falta de profissionalismo. Essa desproporção sugere que é necessário ampliar o âmbito do humanismomédico e encontrar um novo ponto de equilíbrio, moderno, próprio dos dias atuais. Ensinar Bioética supõe estabelecerfronteiras e normas, mas requer, sobretudo, criatividade, ir mais além do que está estipulado para fazer pelo doente tudo o que forpossível. Como aliar a criatividade à necessária prudência e sabedoria que a formação ética requer? Os questionamentos éticos vêmcom frequência envolvidos em emoções que não podem ser ignoradas; há que contemplá-las e utilizá-las porque são um elementoessencial do processo formativo. Compartilhar emoções, ampará-las em discussões abertas, abre caminhos para uma verdadeiraconstrução afetiva e fomenta a empatia que aproxima o paciente. Entre os recursos pedagógicos modernos para desenvolver a educaçãoda afetividade se destacam a narrativa –ouvir, contar e compartilhar histórias de vida–, o cinema e a música –representantesda atual cultura do espetáculo– que os autores comentam de acordo com sua experiência docente. As emoções, por si só, não sãosuficientes para educar. É necessária a habilidade do docente para conseguir que a emoção se transforme em vivência, estimule areflexão e se interiorize. Esse processo é o catalizador que, ao aproveitar o terreno fértil da emoção, imprime um rasto educativo:gera-se a vivência que é porta aberta para incorporar atitudes estáveis e duradouras.

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Publicado

2013-06-27

Como Citar

Gonzalez Blasco, P., Moreto, G., Janaudis, M. A., de Benedetto, M. A., Delgado-Marroquín, M. T., & Altiseri, R. (2013). Educar as emoções para promover a formação ética. Persona Y Bioética, 17(1), 28–48. Recuperado de https://personaybioetica.unisabana.edu.co/index.php/personaybioetica/article/view/2373

Edição

Seção

Artigos